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Adapec discute ações preventivas sobre praga que atinge cacau e cupuaçu

Tocantins é livre da praga, mas mantêm atividades de monitoramento e fiscalização de trânsito para impedir a entrada da praga no Estado

Gazeta do Bico
Por: Gazeta do Bico Fonte: Secom Tocantins
09/07/2024 às 12h48
Adapec discute ações preventivas sobre praga que atinge cacau e cupuaçu
Videoconferência foi realizada pelo Fonesa Norte com as agências agropecuárias de sete estados que compõem a região - Foto: Mateus Soares/Governo do Tocantins

O Tocantins é considerado livre da praga quarentenária moniliophthora roreri (monilíase) que afeta a produção de cacau e cupuaçu. Para discutir ações preventivas e de controle, a Agência de Defesa Agropecuária (Adapec), com as agências dos estados do Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia e Roraima, participa de uma videoconferência promovida pelo Fórum Nacional de Executores de Sanidade Agropecuária (Fonesa) Norte, nesta terça-feira, 9.

O responsável técnico pelo Programa de Fruticultura, Helcids de Sá Reis, apresentou as atividades que são desenvolvidas pelo Estado. “Semestralmente realizamos o monitoramento nas áreas comerciais que estão localizadas em Tocantinópolis e Araguaína, fazemos o levantamento para verificar se há sintomas típicos da praga, caso haja suspeita coletamos o material e encaminhamos ao laboratório oficial do Ministério da Agricultura para diagnóstico”, informa, complementando que nas barreiras é fiscalizado o trânsito dos frutos.

Produção de Cacau

O Tocantins conta com uma área de 133 hectares de cacau cadastrada e monitorada

Praga quarentenária moniliophthora roreri (monilíase)

O fungo Moniliophthora roreri é a praga causadora de danos relevantes à cultura do cacau e a outras espécies do gênero Theobroma. O fungo produz esporos que são facilmente dispersos pelo vento, e penetram os frutos dos seus hospedeiros causando perdas que, para o cacau, podem variar de 30 a 100% na produção.

Diante disso, M. roreri é categorizada como praga quarentenária ausente no Brasil, tendo em vista o alto risco de ingresso, estabelecimento e dispersão em território nacional, bem como alto risco de impacto econômico. No Brasil foram registrados focos nos estados do Acre e Amazonas.

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