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Estimativa global de pessoas que injetaram drogas sobe 18%

Estudo apontou que dados de 2021 forneceram uma estimativa global de que 13,2 milhões de pessoas injetaram algum tipo de droga

05/10/2023 às 13h20
Por: Gazeta do Bico Fonte: Agência Dino
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Estudo divulgado pelo Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC), o Relatório Mundial sobre Drogas 2023, apontou que dados de 2021 forneceram uma estimativa global de pessoas que injetaram drogas subiu 18%, alcançando o número de em 13,2 milhões de pessoas. Além disso, o relatório divulgou que o número de pessoas que sofrem de transtornos associados ao uso de drogas subiu para 39,5 milhões, um aumento de 45% em 10 anos.

Conforme indicado no relatório do ano anterior, em 2020, aproximadamente 284 milhões de indivíduos, com idades entre 15 e 64 anos, utilizaram substâncias entorpecentes, representando um aumento de 26% em relação à década anterior. Notavelmente, houve um aumento no consumo de drogas entre os jovens, com taxas de uso excedendo aquelas observadas na geração anterior em muitos países. Na África e na América Latina, os indivíduos com menos de 35 anos constituíram a maioria dos pacientes em tratamento devido a problemas relacionados ao consumo de drogas. Ainda de acordo com o relatório de abrangência global, estima-se que, em 2020, 11,2 milhões de pessoas em todo o mundo estavam envolvidas na prática de injetar drogas. Aproximadamente metade desse grupo de pessoas vivia com hepatite C, enquanto 1,4 milhões eram portadoras do vírus HIV, e 1,2 milhões enfrentavam a dupla carga de ambas as infecções.

Sobre o relatório mundial de drogas de 2022, a diretora-executiva do UNODC, Ghada Waly disse que emergências globais como a de COVID-19, ampliaram as vulnerabilidades e não impediram que as estatísticas de apreensão e fabricação de muitas drogas ilícitas atingissem níveis recordes:  "ao mesmo tempo, as percepções errôneas sobre a magnitude do problema e os danos associados estão privando as pessoas de cuidados e tratamento e levando os jovens a comportamentos prejudiciais. Precisamos destinar recursos e atenção necessários para abordar todos os aspectos do problema mundial das drogas, incluindo o fornecimento de cuidados baseados em evidências a todos os que deles necessitam, e precisamos melhorar a base de conhecimentos sobre a relação das drogas ilícitas com outros desafios urgentes, tais como conflitos e degradação ambiental".

Sobre o assunto, Miler Nunes Soares, médico psiquiatra e responsável pela Clínica em Sinop no Mato Grosso Granjimmy afirma que o relatório produzido pelo UNODC aponta para a necessidade de que as políticas de combate às drogas e tratamentos para redução do uso de drogas em todo mundo. Miler Nunes continuou dizendo que na Unidade da Clínica de Reabilitação em Campo Verde, localizada no Mato Grosso, a atuação é baseada no combate ao uso das drogas, eliminando a necessidade da pessoa procurar saciar o vício. “O número de 13,2 milhões de pessoas que injetaram algum tipo de droga é alarmante e deve ser motivo de priorização de campanhas de alerta em todo mundo”.

No contexto do estudo divulgado em 2023 pelo UNODC, Ghada Waly, afirmou: "estamos observando um aumento contínuo no número de pessoas que sofrem de transtornos associados ao uso de drogas em todo o mundo, enquanto o tratamento não chega a todos de que dele necessitam. Além disso, precisamos intensificar as respostas às redes de tráfico de drogas que se aproveitam de conflitos e crises globais para expandir o cultivo e a produção de drogas ilícitas, sobretudo drogas sintéticas, abastecendo os mercados ilícitos e causando mais danos às pessoas e às comunidades".

Perguntado sobre o risco das substâncias injetáveis, Miler Nunes disse que segundo o estudo publicado pela Manual MSD, as substâncias injetáveis apresentam um maior potencial de riscos em comparação a outros modos de administração. “Indivíduos tornam-se suscetíveis não apenas aos efeitos da substância, mas também a complicações associadas ao ato da injeção em si, como por exemplo o risco de lesão no corpo pelo uso de agulha”.

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