O Governo do Tocantins, por meio da Secretaria do Turismo (Setur), promoveu nessa segunda-feira, 11,uma capacitação voltada para o ecoturismo. O evento ocorreu no auditório da Assembleia Legislativa, em Palmas, e abordou o tema "A Importância do Ecoturismo para o Desenvolvimento das Comunidades Tradicionais e para o Mercado Turístico do Tocantins".
A abertura do evento foi conduzida pela superintendente do Turismo, Fernanda Tainã Castro, e teve como anfitrião o secretário do Turismo, Hercy Filho, que falou sobre a importância do evento. “Queremos que o turismo do Tocantins seja o motor da nossa economia. O governo tem que ordenar, estruturar, fomentar políticas de incentivo, assim como temos feito com a gestão do governador Wanderlei Barbosa”.
O treinamento contou com a presença de palestrantes de renome na área. A primeira palestra foi ministrada por Fernando Schiavini, indigenista desde a década de 1970 e escritor, e Marcos Luz, empresário e consultor especializado em planejamento e comercialização de produtos de roteiros de experiência, tendo em pauta o turismo na terra indigena Krahô. O projeto foi desenvolvido pelos palestrantes com o povo Krahô, entre 2017 e 2020, e visa o fortalecimento do etnoturismo na comunidade.
O guia e biólogo, Max Vindas, que retorna ao Tocantins após 20 anos, mostrou em sua apresentação as potencialidades do ecoturismo como agente transformador do meio para o desenvolvimento de cidades e produtos como ocorre em seu país de origem, a Costa Rica.”O avanço ou atraso do turismo no Tocantins depende da ação dos que querem ver o mesmo se desenvolver, principalmente o empresário. Os potenciais do Estado são inúmeros, hoje vejo lugares como a Praia do Rio Novo como um oásis. Falta começar a investir”, enfatizou o palestrante.
A capacitação em ecoturismo foi aberta aos envolvidos no segmento do turismo, oferecendo uma oportunidade única de aprimoramento e aprendizado para os participantes. Entre o público presente, servidores da Setur, empresários e estudantes de turismo. A arquiteta Rosangela Benvindo, que atua com a viabilização de produtos turísticos, com sua empresa Monjuá Projetos, afirmou que o treinamento foi inquietante para ela “Nós não temos como competir fora se a gente não tiver esse conhecimento. E isso passa por todos, o biólogo, o arquiteto, o turismólogo. Então a gente precisa ter uma conversa comum na hora de formatar um produto e devemos nos questionar: o que eu posso mostrar? Porque o que é do México eu quero ver lá no México e o que é do Tocantins eu quero ver no Tocantins”, afirmou a empresária.
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